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Quando o jarro se quebra: reflexão teológica sobre uma Igreja Segura

Como nos conta o bispo Cleophas Lunga, da diocese de Matabelalunga, na África, onde a água é uma comodite rara e preciosa, muitas vezes uma comunidade depende do carregador de água para saciar sua cede. A pessoa que carrega a água é vital para a vida da comunidade. E, no entanto, há um ditado dessas culturas que diz:

Aquele que carrega o jarro de barro para buscar água para a família é quem mais tem chances de quebrá-lo.

Quando as pessoas da Igreja são chamadas ao ministério, elas carregam a responsabilidade de prover a água viva da graça de Jesus Cristo. Se elas abusam da confiança que recebem da comunidade são como o carregador de água quebrando o jarro. Causa danos não apenas ao indivíduo e à família de quem é abusado, mas também a toda a comunidade.

Se o carregador de água quebrar o jarro, toda a comunidade tem que agir para encontrar outro jarro; para cuidar dos que tem sede, para buscar por mais água, para descobrir por que o carregador quebrou o vaso e se podemos continuar confiando no carregador ou se a tarefa deve ser confiada a outro. Da mesma forma na Igreja, quando um de nós “quebrou o jarro”, todos nós devemos cuidar, proteger e curar, trabalhando na restauração de nossa casa espiritual, nossa comunidade, nossos companheiros seres humanos. Por isso, devemos oferecer cuidado, proteção e cura onde for necessário, para não colocar obstáculos no caminho do povo de Deus.

Conheça um pouco mais sobre a reunião que aconteceu na Diocese Anglicana de Brasília por uma Igreja Segura no vídeo abaixo.

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Postado em

20 de setembro de 2018